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O preço da energia elétrica no Brasil já acumula uma alta de 24,97% em 2021, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (26). O avanço está ligado às consequências da pior crise hídrica do país em mais de 90 anos.

O IBGE divulgou hoje o Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial do Brasil. Ele teve uma alta acima do esperado em outubro, de 1,2%, com a energia elétrica sendo um dos itens com grande avanço no mês, de 3,91%.
O preço da energia integra o chamado grupo Habitação. Ele teve o maior impacto individual na prévia da inflação, de 0,19 ponto percentual, segundo o instituto.

Para calcular o índice, o IBGE leva em consideração as variações dos preços nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, assim como em Brasília e no município de Goiânia. Os dados foram coletados entre 15 de setembro e 13 de outubro.

Com isso, a maior alta da energia acumulada no ano está em Curitiba, com 29,36%. Já a menor variação é em Goiânia, com 13,36%. No acumulado dos últimos 12 meses, o preço da energia subiu 30,02%.

De acordo com o IBGE, o aumento está ligado à Bandeira Escassez Hídrica, que permaneceu em vigor no mês de outubro e na segunda quinzena de setembro. Ela foi empregada a partir de setembro como forma de compensar os gastos com termelétricas acionadas com os baixos volumes nas usinas hidrelétricas.

A bandeira acrescenta R$ 14,20 na conta de luz para cada 100 kWh consumidos.

Ainda considerando o grupo de Habitação, o gás de botijão subiu 3,80% em outubro, sendo o 17º mês seguido de aumento no preço. Ele já acumula alta de 31,65% no ano.

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